Élvio Sousa apela a "uma maioria de confiança no JPP"
O cabeça-de-lista do Juntos Pelo Povo (JPP) às eleições regionais antecipadas, Élvio Sousa, considerou hoje que o PSD é o "adversário directo" no acto eleitoral de domingo, apelando à população para “"uma mobilização cívica, corajosa e decidida, aglutinando o maior número de votos no JPP, o único partido capaz de acabar com 48 anos de regime bafiento do PSD".
Falando no decorrer de uma acção de campanha realizada na Rua Dr. Fernão de Ornelas, no Funchal, Élvio Sousa considerou que "o PSD é passado, com um líder desacreditado e manchado pelos casos de corrupção, o JPP é esperança, presente, futuro e estabilidade".
"Acredito que no domingo teremos um resultado satisfatório", sublinhou o cabeça de lista, vincando: "Estamos a concorrer directamente com o PSD, temos um programa alternativo, uma frente cívica, um projecto cívico transformado em partido nacional mas com afirmação regional, e dado que somos um projecto plural e pluripartidário, temos uma abrangência maior, é essa essa identidade, essa coerência que as pessoas identificam em nós."
Defendendo que a sondagem fiável é aquela que a população irá confirmar no domingo, nas urnas, Élvio Sousa revela-se confiante de que "grande parte do voto útil será no JPP, porque as pessoas sabem separar o PSD, que é passado e indiciado em crimes, do que é o JPP, que é presente, futuro e esperança".
Uma "maioria de confiança", explica Élvio Sousa, "é pedir à população uma votação expressiva no JPP para que o partido dependa menos dos outros na formação de um projecto governativo alternativo".
Ao contrário do que se passou em Maio do ano passado, quando o Representante da República nem esperou pela publicação dos resultados eleitorais finais para convidar Miguel Albuquerque a formar governo quando o PSD e o CDS juntos tinham apenas 21 dos 24 deputados necessários, o líder do JPP espera "outra responsabilidade desta vez", tendo isso mesmo transmitido ao Presidente da República, para que se dê tempo aos partidos para conversar sobre as soluções possíveis.
Élvio Sousa considera que chegou ao momento de a população "dar uma oportunidade ao projecto cívico JPP para governar a Madeira", aludindo ao facto de se tratar de um partido que pela sua matriz conhece muito bem os problemas reais das pessoas, das famílias, do sector empresarial, das instituições, dos jovens, da classe média e de todos os que vivem do esforço do seu trabalho, e dos idosos.
"Temos um programa de governo com um plano para resolver a construção urgente de 500 habitações a preços que os jovens, a classe média e os que são despejados das casas possam pagar; refundar o Serviço Regional de Saúde; a valorização dos salários, o aumento dos rendimentos das famílias e de todos quantos vivem do seu trabalho, redução do IVA e IRS; baixar o custo de vida através da regulação do gás, da tarifa de electricidade, mas também o custo com o transporte de mercadorias; a linha ferry de passageiros e carga para introduzir concorrência e baixar preços; medidas de apoio à fixação dos jovens; apoio ao sector empresarial; dar dignidade à população idosa subindo para 150 euros o complemento de reforma", referiu.