Nova Direira critica partidos que agem como "meros fantoches dos seus líderes nacionais"
O coordenador do partido Nova Direita na Madeira, veio hoje a público lamentar "que ainda existam partidos que se comportam como meros fantoches dos seus líderes nacionais, colocando em risco a Autonomia".
Paulo Azevedo reagia, assim, à manchete do DIÁRIO desta segunda-feira, 20 de Janeiro, onde é dado conta que o partido submeteu a moção de censura mesmo contra a decisão da Comissão Política do Chega-Madeira.
Chega submeteu moção de censura contra decisão dos órgãos regionais
André Ventura ordenou a apresentação da moção de censura contra o governo de Miguel Albuquerque, contrariando a decisão unânime da estrutura da Madeira, que argumentou, entre outros motivos, a presunção de inocência dos arguidos. A acta da reunião de 26 de Outubro de 2024 desmente o líder regional, Miguel Castro, que negou pressão do líder nacional. O tema faz a manchete da edição desta segunda-feira do DIÁRIO.
É inadmissível que, em pleno século XXI, decisões que impactam directamente a vida dos madeirenses e porto-santenses sejam subordinadas a interesses específicos às especificidades e necessidades locais. Paulo Azevedo, Nova Direita
O dirigente regional, citado em comunicado de imprensa, questiona ainda se os madeirenses desejam "um futuro em que sua autonomia é constantemente ameaçada por jogos políticos que ignoram a identidade e o valor" da Região e reforça as críticas ao Chega.
"O Chega chegou à Madeira a falar alto e em bom som que iria acabar com a corrupção, logo a primeira oportunidade abre a possibilidade da corrupção continuar com o apoio ao PSD de Albuquerque e desta forma enganou o povo da Madeira e Porto Santo", concluiu Paulo Azevedo.